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Meio Ambiente

Aspectos Ambientais Relevantes para o Programa
de Gestão do Alto Rio Preto:

Vegetação: Floresta pluvial tropical costeira do Brasil, a Mata Atlântica; Composta de : Floresta ombrófila densa ocorrendo nas encostas úmidas; Floresta ombrófila mista nas áreas de altitude superior a 1000 metros; Florestas secas
estacionais do planalto mineiro
Região de refúgio ecológico com mata baixa de relictos do pleistoceno* chamada de "campos de altitude"
* Período quaternário que ocorreu entre 1,8 milhão a 11.000 anos atrás, quando na vida animal ocorre a decadência geral dos mamíferos e o homem esta na idade da pedra. Na vida vegetal
as árvores gigantes de clima temperado aparecem
com as glaciações.

Altitude média: 1.200 metros

Importância da preservação de fragmentos
florestais remanescentes


Como pode ser observado pela imagem de satélite a área teve sua vegetação quase totalmente retirada para a implantação de pastos para a pecuária leiteira, principal atividade econômica antes do turismo.
Por este motivo os raríssimos remanescentes existentes em áreas declivosas, conjuntos de pedras afloradas, beiras de rio e brejos são importantíssimos, pois abrigam preciosa fonte de propágulos de espécies nativas.
Embora com a decadência da pecuária, muitas áreas estejam se recuperando com florestas secundárias, é nestas áreas marginais que se encontram indivíduos que sobreviveram aos diversos ciclos econômicos.
Exemplo contundente- A Cattleya loddgesii antigamente era muito comum nas margens do Rio Preto, mas está praticamente extinta, podendo existir algum remanescente apenas em cultivo.

Conseqüência da introdução de espécies exóticas

No Rio Preto existe um peixe chamado pirapitinga, esta espécie é herbívora e não é ainda suficientemente estudada, e desconfia-se que o povoamento involuntário por trutas evadidas de criadouros possa comprometer as populações de pirapitinga, pois este peixe é carnívoro e pode predar o pirapitinga.
É necessário estudar a questão.

Alguns animais estão extintos da área


Animais que necessitam de grandes áreas de floresta para sua vida e reprodução já não são mais encontrados em Mauá, como, por exemplo, a onça pintada, a harpia e a anta, que só sobrevive no nome, na Barra das Antas.

Fonte: Ministério Público Federal

Legislação

Resende - Lei 2.326 de 31 de dezembro de 2001, institui o Plano Diretor de Ecodesenvolvimento da Área de Proteção Ambiental da Mantiqueira - Perímetro Resende
Lei 2327 de 31 de dezembro de 2001, institui a lei das edificações da APA da Mantiqueira 

Itatiaia e Bocaina de Minas - Lei Orgânica Municipal de Bocaina de Minas -1990

Registros ambientais ocorridos nos últimos três anos - Secretaria do Meio Ambiente de Resende

Ano 2002 – nove denúncias, originando três notificações e um auto de infração e intimação
Ano 2003 – sete denúncias, originando seis notificações
Ano 2004 – nenhuma denúncia foi encontrada
Ano 2005 – uma denúncia (até maio de 2005)

Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Resende

Itatiaia

Obras Embargadas e Licenciadas

Embargadas – 04

Licenciadas – 02

Fonte: PMI/SECPLAN
Período: 1998 -2004

Resende

Embargadas – 04 já regularizadas

Licenciadas - 08

Não existe nenhuma obra embargada em Muá e lote 10

Fonte: PMR/ Secretaria Municipal de Planejamento
Período: 18/05/2005


Resende

Imóveis cadastrados em Mauá e lote 10 – 748

Fonte: PMR/ Secretaria Municipal de Finanças
Período: Abril/2005

Animais Costumeiramente Avistados na Região

Paca
Gambá
Tatu
Pássaros
Cobras
Aranhas

Animais Não Avistados na Região

Lontra
Onça
Seriema
Saracura
Jacu
Gavião
Ariranha
Porco do Mato
Macaco
Mão Pelada


Fonte: Pesquisa Sócio-Econômica-Ambiental
Período: julho-setembro/2005

Ocupação do Solo

Histórico

Até 1920 - A formação dos núcleos originou-se da divisão de terras pertencentes ao Visconde de Mauá.
Após 1920 - Grandes propriedades rurais tinham como geração de renda a agricultura e pecuária.
A partir de 1970 – Incremento do turismo.
- Os proprietários rurais passaram a vender parcelas de terras.
- Aos poucos foram ocupados os terrenos planos às margens da estrada RJ- 151.
Atualmente:
Maringá RJ e Maringá MG
- ocupação caracterizada por residencias fixas e de veraneio, pousadas e lojas.
Maromba – concentram-se residências de menor porte, pequenos estabelecimentos comerciais, e pousadas.
Vale da Grama - prevalecem fazendas e casas de veraneio.
Vales do Pavão e Cruzes
- prevalecem residencias fixas e de veraneio, pousadas e fazendas.
Vila de Mauá - ocupação caracterizada por residências e estabelecimentos comerciais e um núcleo urbano no lote 10.

Diretrizes:

Dados de Meio Ambiente, Legislação
e Ocupação do Solo